terça-feira, 19 de janeiro de 2010

OU NÓS DESTRUIMOS O CAPITALISMO, OU ELE ACABARÁ COM O PLANETA, TAL É SUA FACE PERVERSA, PREDATÓRIA E DESTRUTIVA.

OU NÓS DESTRUIMOS O CAPITALISMO, OU ELE ACABARÁ COM O PLANETA, TAL É SOU NÓS DESTRUIMOS O CAPITALISMO, OU ELE ACABARÁ COM O PLANETA, TAL É SUA FACE PERVERSA, PREDATÓRIA E DESTRUTIVA.

A filosofia se põe a partir do momento da existência e reconhecimento do “ser posto”, concomitantemente, com o revelar-se e superar-se , num processo continuo e permanente diante das intempérides da natureza , tendo como principio posto o processo evolutivo em que vivemos. O processo evolutivo carrega nas suas entranhas a memória evolutiva dos seres existentes e dos homens no planeta.
Embora nossa referência filosófica Ocidental se dê a partir do mundo grego, outros povos existentes até então já refletiam sobre as mais variadas formas de vida em várias partes do mundo.
O berço da civilização e da consumação do homem enquanto ser biologicamente definido, tem seu saimento a partir do continente africano que “deve ser” a primeira matriz elaborativa, com uma rica mitologia ainda inexplorada e marginal ao contexto filosófico mundial , sem contudo, negar os outros conteúdos e formas do pensar filosófico.
Do ponto de vista cronológico, as bases da atual reflexão estão vinculadas ao “mundo pós-medieval”, onde o antropocentrismo se põe como novo paradigma de negação e afirmação diante do mundo moderno que acondicionado nas asas da imaginação e da incipiente ciência que toma a dianteira na aclaração de “fenômenos e concepções metafísicos” que estava e ainda esta permeando o imaginário popular, refreando o avanço científico.
Na medida em que o homem é o centro de tudo , a natureza e os seres viventes em tese, estão subordinados e submetidos a sua lógica , controle e poder.
Já no período contemporâneo, Karl Marx questiona essa lógica , dando um caráter coletivo aos indivíduos enquanto classe e afirma que a economia e os modos de produção são “fundamentais ” no entendimento e leitura do homem no mundo e afirma que o antagonismo de classe é uma espécie de motor da história e o pertencimento à essa classe é o combustível desse processo.
Ele Avança na centralização da filosofia ao combater as teses de Feuerbach, afirmando que o papel do Filósofo não é somente observar, se encantar, “contemplar”, conviver ou justificar sua existência no mundo posto.
O papel fundamental do filósofo em relevo (enquanto concepção coletiva) é transformar , transpor os limites, dar nova forma e conteúdo ao mundo existente.É revolucionar.
Se é atributo do homem “viver com” e transformar o mundo, ele não pode tratar com “estranhamento” a produção, a execução e o significado cosmológico de tudo que existe no planeta, como os seres vivos, animados e inanimados, macro ou microscopicamente .
Para Marx a categoria que vai conferir ao homem o papel de transformador do mundo em eu vivemos é o trabalho.
Conforme afirma Engels, “toda riqueza provém do trabalho.(...) a natureza proporciona os materiais que o trabalho transforma em riqueza.(...) podemos até afirmar que,sob determinado aspecto, o trabalho criou o próprio homem.(...)
Podemos perceber a enorme diferença entre a mão primitiva do macaco, inclusive a do antropóide mais evoluído, e a mão do homem . desenvolvida através de milhares de anos de trabalho.
(...) qual seria a característica distintiva entre a manada de macacos e a sociedade humana. e de novo respondemos: o trabalho.(adaptado de Engels, frederich . o papel do trabalho na transformação do macaco em homem, 2º ed. são paulo, global editora,1984,p.9-16.)
Ainda segundo Marx, “Uma aranha executa operações semelhantes às do tecelão,e a construção das colméias pelas abelhas atinge tal perfeição que envergonha muitos arquitetos. Mas o que distingue o pior dos arquitetos da melhor das abelhas é que ele projeta mentalmente a construção antes de realizá-la.
No final do processo de trabalho obtém-se um resultado que, desde o inicio, já existia na mente do trabalhador. Pois o homem não transforma apenas o material em que trabalha. Ele realiza no material o projeto que trazia em sua consciência. Isso exige, além do esforço físico dos órgãos que trabalham, uma vontade orientada para um objetivo, vontade que se manifesta pela atenção e controle das operações durante o tempo de trabalho “(Marx, Karl. O capital.1, seção iii, cap.V.)
Mesmo que de forma diferente e sem o domínio da repetição ou valor agregado no trabalho realizado, “O animal também produz.Faz um ninho, uma habitação, como as abelhas, os castores, as formigas etc. Mas só produz o que é estritamente necessário para si ou para suas crias. O animal produz apenas numa direção, ao passo que o homem produz universalmente. O animal produz unicamente sob a dominação da necessidade física imediata, enquanto o homem produz quando se encontra livre da necessidade física e só produz, verdadeiramente, na liberdade de tal necessidade”.(Karl Marx).
Se é verdade que o animal não elaboram nem reflete sobre os feitos “instintivamente”, (em que pese essa argumentação ser passível de novos desdobramentos e contestações), também é verdade que da mesma forma que o capitalismo produz o trabalhador alienado(o não pertencimento do que se produz), os animais não são “alienados” ( dentro do seu e nosso universo existencial) em relação ao que produzem, pois cuidam, zelam, procriam e defendem a própria cria .
Contudo, os homens não podem ser ou estar alienados em relação aquilo que ele a rigor não produziu, que são os seres existentes no nosso planeta.
No capitalismo os homens se apropriam dos produtos e bens produzidos pelos homens e pela natureza, bem como, das vidas dos seres, transformando tudo em mercadoria, pois o mercado absolutista e subordina tudo e a todos.
A batalha do Marxismo e da esquerda em geral é pela transformação do homem “velho em novo”, com valores e costumes, cultura e economia que respeita e leva em conta a defesa da vida em toda sua vasta dimensão.
A esquerda, diferentemente dos habites da burguesia deve criar as condições para que a habitabilidade no planeta se torne uma realidade objetiva , sem superioridade e arrogância diante da natureza e tudo que nela existe.
“Nós somos o resultado de processos cósmicos, planetários e biológicos anteriores ao nosso aparecimento. Somos os últimos a chegar. Entramos em cena quando já haviam transcorridos 99,98%da história do Universo.
Há 3,8 bilhões de anos, nossos antepassados eram micróbios nas fendas profundas dos oceanos. Há meio bilhões de anos éramos peixes. Há 235 milhões de anos éramos dinossauros. Há 150 milhões de anos éramos pássaros. Há 10 milhões de anos éramos primatas pulando alegremente de galho em galho nas florestas africanos. Há um milhão de anos éramos já plenamente humanos tentando domesticar o fogo. Há 100 mil anos enterrávamos com rituais e flores nossos mortos. Há 40.000 anos já nos comunicávamos com as linguagens elaboradas.
Há 10.000 anos fazíamos as primeiras plantações e domesticávamos cachorros e galinhas. Como a vida emergiu da terra, assim o ser humano emergiu da vida. Somos parentes e consangüíneos de todos os seres viventes do planeta.Entre os humanos e os chipanzés há, por exemplo,99,6% de genes ativos em comum.
A versão humana do cromossomo o difere da do macaco reso por um único aminoácido.
Das versões do cachorro, da rã, do bicho –de- seda e do trigo por 11,18,43 e 53 aminoácidos respectivamente”.(Boff, Leonardo. O Despertar da Águia: o diabólico e o simbólico na construção da realidade.Petrópolis,RJ:Vozes 1998. Pgs,124,129,130.)

Nesse sentido,é urgente uma nova mentalidade e compromisso na defesa e inclusão dos animais, ampliando e defendendo parte da declaração universal dos direitos dos mesmos que em vários artigos afirmam:
Arti.1º- Todos os animais nascem iguais e tem os mesmos direitos à existência.
(...)
Arti.3º. 1-nenhum animal será submetido nem a maus- tratos nem a atos cruéis.
(...)
Arti.4º.1-Todo animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem direito de se reproduzir.
(...)
Arti.6º.
1-Todo animal que o homem escolheu para seu companheiro tem o direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.
2.O Abandono de um animal é um ato cruel e degradante.
(...)
Arti.9º(...)
(Publicado no livro de história , sociedade &cidadania, de Alfredo’ Buoulos, pag49)

O Artigo nono deve ser revogado, pois com os avanços das forças produtivas , já dispomos de alternativas alimentares e já não se justifica mais o sacrifício de animais.
O nosso compromisso e militância deve ser em defesa dos seres vivos, como principio universal.Todavia, essa defesa passa também pelos embates das lutas e dos conflitos de classes existentes, num contexto em que , OU NÓS DESTRUIMOS O CAPITALISMO, OU ELE ACABARÁ COM O PLANETA, TAL É SUA FACE PERVERSA, PREDATÓRIA E DESTRUTIVA.


Defender a vida dos humanimais é preciso!!!

Aldo Santos:Sindicalista, Presidente da Associação dos professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo.Coordenador da corrente política da TLS e Membro da Executiva Estadual do Psol.(11/11/09)
UA FACE PERVERSA, PREDATÓRIA E DESTRUTIVA.

A filosofia se põe a partir do momento da existência e reconhecimento do “ser posto”, concomitantemente, com o revelar-se e superar-se , num processo continuo e permanente diante das intempérides da natureza , tendo como principio posto o processo evolutivo em que vivemos. O processo evolutivo carrega nas suas entranhas a memória evolutiva dos seres existentes e dos homens no planeta.
Embora nossa referência filosófica Ocidental se dê a partir do mundo grego, outros povos existentes até então já refletiam sobre as mais variadas formas de vida em várias partes do mundo.
O berço da civilização e da consumação do homem enquanto ser biologicamente definido, tem seu saimento a partir do continente africano que “deve ser” a primeira matriz elaborativa, com uma rica mitologia ainda inexplorada e marginal ao contexto filosófico mundial , sem contudo, negar os outros conteúdos e formas do pensar filosófico.
Do ponto de vista cronológico, as bases da atual reflexão estão vinculadas ao “mundo pós-medieval”, onde o antropocentrismo se põe como novo paradigma de negação e afirmação diante do mundo moderno que acondicionado nas asas da imaginação e da incipiente ciência que toma a dianteira na aclaração de “fenômenos e concepções metafísicos” que estava e ainda esta permeando o imaginário popular, refreando o avanço científico.
Na medida em que o homem é o centro de tudo , a natureza e os seres viventes em tese, estão subordinados e submetidos a sua lógica , controle e poder.
Já no período contemporâneo, Karl Marx questiona essa lógica , dando um caráter coletivo aos indivíduos enquanto classe e afirma que a economia e os modos de produção são “fundamentais ” no entendimento e leitura do homem no mundo e afirma que o antagonismo de classe é uma espécie de motor da história e o pertencimento à essa classe é o combustível desse processo.
Ele Avança na centralização da filosofia ao combater as teses de Feuerbach, afirmando que o papel do Filósofo não é somente observar, se encantar, “contemplar”, conviver ou justificar sua existência no mundo posto.
O papel fundamental do filósofo em relevo (enquanto concepção coletiva) é transformar , transpor os limites, dar nova forma e conteúdo ao mundo existente.É revolucionar.
Se é atributo do homem “viver com” e transformar o mundo, ele não pode tratar com “estranhamento” a produção, a execução e o significado cosmológico de tudo que existe no planeta, como os seres vivos, animados e inanimados, macro ou microscopicamente .
Para Marx a categoria que vai conferir ao homem o papel de transformador do mundo em eu vivemos é o trabalho.
Conforme afirma Engels, “toda riqueza provém do trabalho.(...) a natureza proporciona os materiais que o trabalho transforma em riqueza.(...) podemos até afirmar que,sob determinado aspecto, o trabalho criou o próprio homem.(...)
Podemos perceber a enorme diferença entre a mão primitiva do macaco, inclusive a do antropóide mais evoluído, e a mão do homem . desenvolvida através de milhares de anos de trabalho.
(...) qual seria a característica distintiva entre a manada de macacos e a sociedade humana. e de novo respondemos: o trabalho.(adaptado de Engels, frederich . o papel do trabalho na transformação do macaco em homem, 2º ed. são paulo, global editora,1984,p.9-16.)
Ainda segundo Marx, “Uma aranha executa operações semelhantes às do tecelão,e a construção das colméias pelas abelhas atinge tal perfeição que envergonha muitos arquitetos. Mas o que distingue o pior dos arquitetos da melhor das abelhas é que ele projeta mentalmente a construção antes de realizá-la.
No final do processo de trabalho obtém-se um resultado que, desde o inicio, já existia na mente do trabalhador. Pois o homem não transforma apenas o material em que trabalha. Ele realiza no material o projeto que trazia em sua consciência. Isso exige, além do esforço físico dos órgãos que trabalham, uma vontade orientada para um objetivo, vontade que se manifesta pela atenção e controle das operações durante o tempo de trabalho “(Marx, Karl. O capital.1, seção iii, cap.V.)
Mesmo que de forma diferente e sem o domínio da repetição ou valor agregado no trabalho realizado, “O animal também produz.Faz um ninho, uma habitação, como as abelhas, os castores, as formigas etc. Mas só produz o que é estritamente necessário para si ou para suas crias. O animal produz apenas numa direção, ao passo que o homem produz universalmente. O animal produz unicamente sob a dominação da necessidade física imediata, enquanto o homem produz quando se encontra livre da necessidade física e só produz, verdadeiramente, na liberdade de tal necessidade”.(Karl Marx).
Se é verdade que o animal não elaboram nem reflete sobre os feitos “instintivamente”, (em que pese essa argumentação ser passível de novos desdobramentos e contestações), também é verdade que da mesma forma que o capitalismo produz o trabalhador alienado(o não pertencimento do que se produz), os animais não são “alienados” ( dentro do seu e nosso universo existencial) em relação ao que produzem, pois cuidam, zelam, procriam e defendem a própria cria .
Contudo, os homens não podem ser ou estar alienados em relação aquilo que ele a rigor não produziu, que são os seres existentes no nosso planeta.
No capitalismo os homens se apropriam dos produtos e bens produzidos pelos homens e pela natureza, bem como, das vidas dos seres, transformando tudo em mercadoria, pois o mercado absolutista e subordina tudo e a todos.
A batalha do Marxismo e da esquerda em geral é pela transformação do homem “velho em novo”, com valores e costumes, cultura e economia que respeita e leva em conta a defesa da vida em toda sua vasta dimensão.
A esquerda, diferentemente dos habites da burguesia deve criar as condições para que a habitabilidade no planeta se torne uma realidade objetiva , sem superioridade e arrogância diante da natureza e tudo que nela existe.
“Nós somos o resultado de processos cósmicos, planetários e biológicos anteriores ao nosso aparecimento. Somos os últimos a chegar. Entramos em cena quando já haviam transcorridos 99,98%da história do Universo.
Há 3,8 bilhões de anos, nossos antepassados eram micróbios nas fendas profundas dos oceanos. Há meio bilhões de anos éramos peixes. Há 235 milhões de anos éramos dinossauros. Há 150 milhões de anos éramos pássaros. Há 10 milhões de anos éramos primatas pulando alegremente de galho em galho nas florestas africanos. Há um milhão de anos éramos já plenamente humanos tentando domesticar o fogo. Há 100 mil anos enterrávamos com rituais e flores nossos mortos. Há 40.000 anos já nos comunicávamos com as linguagens elaboradas.
Há 10.000 anos fazíamos as primeiras plantações e domesticávamos cachorros e galinhas. Como a vida emergiu da terra, assim o ser humano emergiu da vida. Somos parentes e consangüíneos de todos os seres viventes do planeta.Entre os humanos e os chipanzés há, por exemplo,99,6% de genes ativos em comum.
A versão humana do cromossomo o difere da do macaco reso por um único aminoácido.
Das versões do cachorro, da rã, do bicho –de- seda e do trigo por 11,18,43 e 53 aminoácidos respectivamente”.(Boff, Leonardo. O Despertar da Águia: o diabólico e o simbólico na construção da realidade.Petrópolis,RJ:Vozes 1998. Pgs,124,129,130.)

Nesse sentido,é urgente uma nova mentalidade e compromisso na defesa e inclusão dos animais, ampliando e defendendo parte da declaração universal dos direitos dos mesmos que em vários artigos afirmam:
Arti.1º- Todos os animais nascem iguais e tem os mesmos direitos à existência.
(...)
Arti.3º. 1-nenhum animal será submetido nem a maus- tratos nem a atos cruéis.
(...)
Arti.4º.1-Todo animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem direito de se reproduzir.
(...)
Arti.6º.
1-Todo animal que o homem escolheu para seu companheiro tem o direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.
2.O Abandono de um animal é um ato cruel e degradante.
(...)
Arti.9º(...)
(Publicado no livro de história , sociedade &cidadania, de Alfredo’ Buoulos, pag49)

O Artigo nono deve ser revogado, pois com os avanços das forças produtivas , já dispomos de alternativas alimentares e já não se justifica mais o sacrifício de animais.
O nosso compromisso e militância deve ser em defesa dos seres vivos, como principio universal.Todavia, essa defesa passa também pelos embates das lutas e dos conflitos de classes existentes, num contexto em que , OU NÓS DESTRUIMOS O CAPITALISMO, OU ELE ACABARÁ COM O PLANETA, TAL É SUA FACE PERVERSA, PREDATÓRIA E DESTRUTIVA.


Defender a vida dos humanimais é preciso!!!

Aldo Santos:Sindicalista, Presidente da Associação dos professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo.Coordenador da corrente política da TLS e Membro da Executiva Estadual do Psol.(11/11/09)

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